Você sabia que as pimentas possuem substâncias potencialmente anticancerígenas? A capsaicina é a substância responsável pela sensação pungente característica das pimentas. Alguns estudos investigam o potencial efeito da capsaicina na supressão do câncer.
A pimenta e a capsaicina
A pimenta é membro da família Solanaceae e é uma das culturas domesticadas mais antigas no Ocidente. Sua importância e consumo continuam crescendo, pois tem alto valor nutricional e é uma rica fonte de vitaminas C e E, provitamina A e carotenóides, compostos com propriedades antioxidantes bem conhecidas. A pimenta é consumida principalmente como aditivo alimentar por causa de sua pungência, aroma e cor únicos. Os princípios pungentes da pimenta são os capsaicinoides.
As propriedades funcionais da pimenta são bastante conhecidas. Tem sido usada medicinalmente há séculos, devido a suas propriedades analgésicas, antioxidantes, anti-inflamatórias e antiobesidade.
Porém, recentemente tem surgido o interesse científico de estudar a sua atividade anticancerígena contra uma variedade de tipos de câncer.
Efeitos na supressão do câncer
Estudos avaliando o efeito da capsaicina em células cancerosas demonstraram capacidade de inibir a proliferação celular, induzindo a apoptose em muitos tipos de células cancerígenas, incluindo adenocarcinoma de cólon, câncer de pâncreas, carcinoma hepatocelular, câncer de próstata, câncer de mama e muitos outros.
Os mecanismo molecular pelo qual a capsaicina induz a apoptose em células cancerígenas ainda não está completamente elucidado. Sabe-se que envolve aumento de cálcio intracelular, espécies reativas de oxigênio, interrupção do potencial de transição da membrana mitocondrial e ativação de fatores de transcrição, como NFκB e STATS.
Referência
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Suplementação Individualizada
Do papel em branco à prescrição individualizada de suplementos.
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